domingo, janeiro 24, 2010

Papo Furado!!! (24 de Janeiro)

Bom, tive uma semana rápida e tranquila, sem muitas novidades.
Cinema
Sábado que vem, dia 30, como eu já havia dito, pretendo assistir a estréia do filme Samurai Sentai Shinkenger VS Go-Onger Ginmaku BANG!!, no Cinema Sunshine Ikebukuro. Entretanto, eu não contava ser escalado novamente para o turno noturno, a partir da terça. Vai ser uma correria, chegar em casa sábado, às 8h30, tomar um banho, sair e pegar o trem das 9h19, aqui em Nishikoizumi. Desta vez, vou via Kuki, pagando um pouco mais caro, mas chegando em Ikebukuro por volta das 11h10. De resto, vai ser correr para o cinema e torcer para ainda ter ingresso para o dia. No filme, Engine Sentai Go-Onger VS Gekiranger (24/1/2009), foi tranquilo e espero que este ano também seja. Depois, vou dar umas voltas em Akihabara e gastar meu “gordo” salário!
Edit: Confirmei há pouco (20hs), que o CS Ikebukuro não vai exibir o filme. O jeito vai ser ir no T•Joy Oizumi, mas os horários ainda não foram divulgados.
Games
Falando em games, vi a notícia de que o jogo New Super Mario Brothers, para o Wii, lançado no dia 3 de dezembro, já vendeu mais de 3 milhões de unidades. Cara, isso é surpreendente! Não sou fã do Mario, nunca fui, mas tiro o meu chapéu. Não é à toa que Mario entrou para o livro Guiness de Recordes, como o jogo mais vendido entre as gerações. Já tinha ficado espantado com os números de venda do Final Fantasy XIII, mas Mario foi além disso. E olha que o jogo em si, é simples, em 2D, seguindo a mesma fórmula do tradicional Mario. Acho que essa é a fórmula do sucesso, a simplicidade. Mario é daquele tipo de jogo de plataforma, que você sempre acaba errando num determinado lugar, o que dá mais vontade de querer passar. Até hoje, eu só joguei o Super Mario Brothers, do Super Nintendo, em 92, quando um colega da escola havia me emprestado o console e o cartucho. E como eu sofri para abrir todos os estágios (mais de 90), só mesmo com a ajuda da revista Ação Games.
Animes
Não sei porque, mas sinto que essa temporada de novos animes de inverno está meio baixa. Sinto que deu uma diminuída no número de animes, na TV aberta. Até o ano passado, tinha pelo menos uns quatro animes por dia, no horário da madrugada, e hoje, caiu pela metade. Espero ser impressão minha, mas realmente está faltando algum anime bombástico, revolucionário, e que possa ser considerado inovador. A última série que eu assisti neste quesito, foi K-ON! (TBS), sobre um grupo de garotas que monta uma banda no colégio. Teve outras séries bacanas como Taishô Yakyû Musume (TBS) e Seitokai no Ichizon (TV Saitama), que também achei muito boas. O primeiro é sobre um grupo de garotas que resolvem montar um time de baseball, em plena era Taishô, quando o machismo imperava. O segundo, é sobre um grêmio escolar formado por quatro garotas e um “pervertido”, fazendo sátira a inúmeros animes, como Lucky☆Star, K-ON! etc. Mas ainda assim, tem boas opções na TV, como SO•RA•NO•WO•TO (TV Tokyo), Baka to Test to Shôkanjû (TV Tokyo), DURARARA!! (MBS) entre outras. A primeira é sobre um pelotão de cinco garotas, e o estilo lembra um pouco o K-ON!, inclusive no character design. A heroína, Kanata, que acaba se alistando pra poder tocar corneta (...), lembra bem o jeito atrapalhado da Yui Hirasawa. Foi o que me cativou. O segundo anime, é comédia pura, sobre a escola Fumitsuki Gakuen, na qual a disputa entre os alunos acontece com os “shôkanjû” (Summon Beast, por assim dizer), e o objetivo é fazer elevar o nível de resultado entre as classes. Bakatest é daqueles animes que tem que se prestar muita atenção no que aparece na tela, cheio de legendas. Tem personagem baka, tem personagem kawaii, tem personagem tsundere, e o character design, dispensa cometários. Já o DURARARA!!! (nome mais esquisito), é um anime mais pesado, mostrando o submundo do famoso bairro de Tokyo, Ikebukuro. É normal encontrar animes que falam de Akihabara, Shinjuku ou Shibuya, mas Ikebukuro é meio inusitado. Tem brigas de gangues, histórias de suicídio, muitos estrangeiros, tudo com uma pitada surreal. O interessante, é que uma parte da história se passa numa BBS, lembrando a novela Densha-Otoko. O que me cativou nesse anime foi o fato de conhecer bem o bairro de Ikebukuro. Conseguiram reproduzir com tamanha fidelidade algumas das locações. Uma pena é que quase nenhum dos meus amigos assistem as mesmas séries que eu, então nem dá para criar um bate-papo!
Japonês
Agora, um papo meio chato, mas que eu quero desabafar. Quem me conhece, sabe que eu vivo corrigindo as informações dos outros, tanto no Tokubrasil, como em blogs. Acho que 99% das minhas postagens é pra corrigir alguma bobagem, mas entendam que não faço isso por mal. Acho que nem deveria ficar explicando isso, mas o que eu quero é a informação correta, acima de tudo. As pessoas sempre vem com “mas Michel, eu não sei japonês”, “mas Michel, eu não tenho os mesmos livros que você”, “mas Michel, eu não moro no Japão” etc. Chega um ponto, que isso irrita. Pouco me importa se a pessoa sabe ou não japonês, que normalmente é a origem dos equívocos na internet. Não estou criticando a pessoa em si, mas a postagem, o erro em si. Mas tem hora que dá vontade mesmo de mandar algumas pessoas estudarem japonês...HáHáHá!
Pegando um gancho nessa assunto de japonês, se tem uma coisa que me tira do sério, é servir de “tsûyaku” (intérprete) para brasileiros que tem mais anos de Japão que eu. Já tive que fazer isso várias vezes por que me pediram. Quando a pessoa tem pouco tempo de Japão, tudo bem, mas por que eu sou obrigado a ajudar caras preguiçosos que tem mais de 10 anos de Japão, e não se esforçam em aprender a língua? Teve um colega, que uma vez eu perguntei se ele assistia TV japonesa. Sabe qual foi a resposta? “Não, porque eu vou assistir se não vou entender nada?” Depois dessa, nem tem o que dizer. Todo mundo sabe que a TV é um dos maiores instrumentos de aprendizado. Eu mesmo, aprendi o modo de falar pela TV. Já conheci gente que nem sabia como dizer para pedir para folgar. Pode isso? É duro quando a preguiça domina o ser humano!

5 Comments:

At segunda-feira, janeiro 25, 2010 6:31:00 AM, Blogger Betarelli, Ivan D. said...

Puxa Michel, é verdade, nos anos 90 existia a Ação Games, uma ótima revista. Tenho até hoje (isto é, se meus pais não jogaram fora...) muitas edições do início dos anos 90 guardadas em casa, da época que eu era alucinado por games. Também tenho muitas Super Game Power, que era a minha preferida. Muitos jogos eu só consegui terminar com a ajuda dessas revistas. Super Metroid do Snes foi um deles. Já no caso do Mario, o primeiro que joguei foi o SM World, que veio junto com meu console. Só depois de muito tempo é que eu fui atrás do SM All Stars, que tinha vários jogos clássicos do italiano bigodudo.

Sobre as correções, acho que eu sou um dos que mais acompanham essa sua postura, e vc sabe muito bem o que eu penso disso. Acho bárbaro! Eu mesmo fui corrigido por vc várias vezes, e em outras ocasioões, quando eu escrevia alguma coisa, vc sempre tinha informações pra acrescentar. É muito legal isso.

Infelizmente algumas pessoas insistem em disseminar bobagens internet afora, e não ligam pra nada. Não sabem ler sequer o katakana e saem pagando de entendidos do assunto/ tradutores. Engraçados que são sempre os mesmos "sabichões"... estão o tempo inteiro tomando indiretas e não se mancam. E com certeza, existem aqueles que ficam inibidos somente pelo fato de que vc possa vir e "superá-los" com seu conhecimento. Coisa da vida, hehehe...

 
At segunda-feira, janeiro 25, 2010 7:30:00 PM, Blogger Spider-Phoenix said...

Acho que eu sei a qual jogo do Mário a que você refere, Michel. Se for o que estou pensando, é o mesmo que eu tinha hehe.

E você deu sorte de achar a revista com dicas para zerar (caso seja o jogo que você jogou seja o que estou pensando). Eu tive que zerar todas as 96 fases sozinho, na "raça" mesmo rsrsrs.
Mas o Mário merece a fama que tem. Os jogos dele são simples, é verdade, mas são muito bons. Completamente desafiadores.

Sobre as correções, é por essas e outras que eu prefiro deixar esse tipo de coisa para quem realmente entende do assunto.

Abraços!

 
At segunda-feira, janeiro 25, 2010 9:36:00 PM, Blogger Michel said...

Ivan, antigamente, eu e meu irmão começamos a colecionar a Video-Game, mesmo não tendo nenhum console da época, apenas um MSX. Depois, paramos com essa revista e começamos a colecionar a Super Game, que depois se juntou a Game Power, virando a Super Game Power. Comprei umas duas edições desta, e depois parei, tanto por falta de dinheiro, interesse por novos games, e por ser adepto da SEGA! A Ação Games eu tinha poucas, mas gostava porque eles falavam de MSX. Mas em 96, eu juntei todas essas revistas e dei para um amigo.

É esse jogo mesmo, Spider, o Super Mario World (eu havia errado o nome, mas o amigo Ivan acabou me corrigindo). Eu utilizei uma Ação Games Dicas, para poder abrir todas as 96 fases, e fiquei com uma cara de missão cumprida, quando apareceu uma estrelinha ao lado do 96 (todas as fases liberadas). E como o console era emprestado, tinha que jogar direto!

Sobre as correções, sabe como é, tem gente que não digere bem, e acaba achando que eu tô criticando a pessoa, e não a postagem. Mas já deixei o recado, nem vou tocar mais nesse assunto...

 
At terça-feira, janeiro 26, 2010 7:42:00 AM, Blogger Unknown said...

com certeza Michel, preguiça é um dos maiores males do ser humano, e tbm eh uma falta de educação e mal agradecimento nao aprender a lingua do País.
Continue com essa politica que vc esta certo abraços

 
At quinta-feira, janeiro 28, 2010 10:06:00 AM, Anonymous Robinson Oliveira(BA-VDC) said...

Beleza Michel.
Realmente este Super Mário é sucesso a anos, seguindo uma fórmula antiga e conhecida mas super eficaz para manter o brilho dos produtores.
Eu não cheguei a jogar Mário preferia enfretar o Mega Men ou Sonic mas nada mais além disso. Curtia mesmo os jogos do Ultraman, Ultraseven e Ultraman Powered(Australiano) no SNES. E para melhorar o desempenho comprava esta revista, Ação Games, há tem isto...rsrsrsrsrsr

 

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