
No domingo, dia 22, fui
conferir o filme
Ookami Kodomo no Ame to Yuki, do renomado diretor
Mamoru Hosoda, que havia estreado no sábado. Cheguei em Ikebukuro
exatamente às 8h09, passei num FamilyMart pra enganar o estômago
com pão e café, e fui para a bilheteria do cinema Ikebukuro HUMAX
Cinemas, que abriu às 8h30. Este era o último dos quatro cinemas de
Ikebukuro, que eu não havia entrado ainda. E o interessante dele é
que, durante a semana (segunda a sexta) e na primeira sessão de
sábado/domingo, todos os assentos são livres. Consegui pegar um
ótimo lugar (de 483 assentos), “larguei” a minha mochila e fui
comprar os goods. Levei apenas o
panfleto (¥700) e o set de
clearfolder (¥525). O filme começou às 9h00 e terminou às 11h05. Um
filme emocionante, mas menos dramático do que eu imaginava. Pensei
que haveria situações de preconceito e tal, pelas crianças (Yuki e
Ame) serem diferentes das outras, mas nem chegou a existir esse
argumento, pois o fato delas serem meio-lobos era um segredo. O filme
é narrado pela filha mais velha, Yuki, que conta como a sua mãe,
Hana, conheceu o “
Ookami Otoko” (Homem Lobo, já que o nome dele
não é retratado na obra), e de que forma os filhos foram criados,
durante 13 anos. A narrativa é rápida, sem desenvolver muito os
personagens. Hana conhece o parceiro na faculdade, embora ele não
seja aluno de lá (assistia as aulas de penetra). Ambos se apaixonam,
ele revela a identidade, como último remanescente de uma raça de
homem-lobo, se casam, tem a primeira filha, Yuki (nascida num dia de
neve) e um ano depois, o filho Ame (nascido num dia de chuva). Mas o
marido acaba morrendo misteriosamente, não sendo revelado a causa.
Apenas o seu corpo, na forma de lobo, foi encontrado e simplesmente
jogado num caminhão de coleta de lixo. Daí começa o drama, em
criar os filhos sozinha. Pra isso, ela decide se mudar para o
interior, longe da sociedade, longe do olhar das pessoas. Yuki é
sapeca e agitada, e sempre vive alternando as formas de lobo e
humano, conforme seu emocional. Sempre de nariz empinado, tão
valente quanto os animais da floresta. Em contraparte, Ame é medroso
e fraco, e não gosta de ser lobo, pelo fato do animal sempre ser
retratado como mau, nas histórias infantis. Mas tudo isso muda,
depois que ambos começam a frequentar a escola. Yuki decide querer
ser mais próxima do comportamento de suas amigas, e aos poucos,
abandona seu lado rebelde. Ame não se adapta a vida escolar, e
abandona o colégio, passando a frequentar uma montanha, em busca dos
ensinamentos da vida selvagem, de uma velha raposa (sensei). Viver
como ser humano ou lobo? Este é a escolha que ambos terão que
fazer, mas não vou contar mais do que isso, pra não tirar a
surpresa!
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