Depois do Tokyo Toy Festival, Akihabara!!!
Ah, finalmente um dia de folga, depois de 6 dias trabalhados! Era para eu folgar 3 dias consecutivos (sexta~domingo), mas me chamaram pra trabalhar sexta e sábado. Melhor aproveitar enquanto ainda tem horas extras. Bom, mas vamos ao que interessa!
Como sempre faço, ao sair do Toy Festival, por volta das 16h50, fui terminar o meu dia em Akihabara. Opa, Akihabara??? Bom, vocês já devem imaginar do eu vou falar. Todo mundo já deve estar careca de saber sobre aquele lamentável incidente ocorrido no domingo passado, não?
Ao sair da estação de Akihabara, por volta das 17h30, fui me aproximando da avenida principal “Chûo-doori” e percebi que havia um enorme cordão de isolamento. Não era possível atravessar a avenida e tão pouco circular pela calçada. Ainda sem saber o que estava acontecendo, andei até o cruzamento da Chûo-doori com a Kanda-doori, onde ocorreu os ataques, mas estava congestionado de curiosos. Pude ver vários policiais e bombeiros lavando a avenida. Pensei que fosse um incêncio ou então, um caminhão que tivesse derramado algum produto inflamável. Nem passou pela minha cabeça que tinha sido um assassinato, e só vim a saber pela televisão, ao chegar em casa por volta das 22h30. Como tava tudo interditado e só dava pra ficar nos arredores da estação, fiquei enrolando no prédio Radio Kaikan, onde ficam as lojas da K-Books, Azone, Kotobukiya etc. Era uma das poucas lojas de hobby que dava pra chegar com tranquilidade. Como eu não sou muito curioso, acabei nem ligando para o que estava acontecendo, apesar de eu ter estranhado o número de policiais e de repórteres. As ruas foram liberadas depois das 18hs, quando pude fazer as minhas compras com tranquilidade.
Nessas horas, dou graças a Deus por ter estado no evento. Já imaginaram se fosse eu que tivesse batido as botas? Normalmente costumo chegar em Akihabara por volta do 12h30, justamente o horário do crime. Se eu estivesse lá na hora, nem sei o que passaria na minha cabeça. Na minha opinião, acho que este trágico incidente não vai influenciar tanto o bairro como os otakus, apesar dos logistas acharem que o número de visitantes vai diminuir. Foi um acontecimento isolado. O criminoso escolheu Akihabara por ser uma “vitrine”. Assim, a notícia se espalharia rápido pela internet. Mas se não fosse Akihabara, poderia ter sido qualquer outro bairro, como Shibuya, Ikebukuro etc. Algumas reportagens mostraram que ele tinha um comportamento otaku, mas não há nenhuma ligação direta com o crime. Mas que ele era hikikomori (aqueles sujeitos que gostam de se isolar), isso não dá pra negar. Uma vizinha do tal assassino (Kato) até pensou que ele tinha se mudado, já que raramente o via. Entretanto, o crime parece não ter sido ao acaso, e que ele já teria feito o “anúncio” num chat de celular. Parece que ele era meio complexado contra “homens bonitos” (ikemen) e estes seriam seu alvo, ao repetir por diversas vezes a palavra “kao” (rosto) no chat. Antes de cometer os atropelamentos, Kato já havia passado pelo cruzamento minutos antes com seu caminhão, como foi flagrado por uma câmera de vigilância. A teoria é de que ele teria exitado ou então estaria escolhendo as suas presas.
Como medida de segurança, a chamada “Hokôsha Tengoku” (Paraíso dos Pedestres) acabou sendo proíbida, depois de 35 anos. A Hokôsha Tengoku consistia na paralisação de um trecho da avenida principal, para que os pedestres pudessem circular livremente (em dois domingos por mês). Este era um dos cartões de visita de Akihabara. Muitos otakus aproveitavam a avenida pra desfilarem de cosplay, fazer performances, shows de música, distribuir panfletos etc. As performances e shows acabaram sendo proíbidas semanas atrás, devido a uma “idol” ficar mostrando a calcinha para os fãs. Bom, pra mim não vai mudar em nada, vou continuar fazendo as minhas compras como sempre. Neste blog sobre Akihabara, Akiba Blog, podem ser encontradas vários posts sobre o incidente.
No próximo post eu mostro o que eu comprei dessa vez.
Ao sair da estação de Akihabara, por volta das 17h30, fui me aproximando da avenida principal “Chûo-doori” e percebi que havia um enorme cordão de isolamento. Não era possível atravessar a avenida e tão pouco circular pela calçada. Ainda sem saber o que estava acontecendo, andei até o cruzamento da Chûo-doori com a Kanda-doori, onde ocorreu os ataques, mas estava congestionado de curiosos. Pude ver vários policiais e bombeiros lavando a avenida. Pensei que fosse um incêncio ou então, um caminhão que tivesse derramado algum produto inflamável. Nem passou pela minha cabeça que tinha sido um assassinato, e só vim a saber pela televisão, ao chegar em casa por volta das 22h30. Como tava tudo interditado e só dava pra ficar nos arredores da estação, fiquei enrolando no prédio Radio Kaikan, onde ficam as lojas da K-Books, Azone, Kotobukiya etc. Era uma das poucas lojas de hobby que dava pra chegar com tranquilidade. Como eu não sou muito curioso, acabei nem ligando para o que estava acontecendo, apesar de eu ter estranhado o número de policiais e de repórteres. As ruas foram liberadas depois das 18hs, quando pude fazer as minhas compras com tranquilidade.
Nessas horas, dou graças a Deus por ter estado no evento. Já imaginaram se fosse eu que tivesse batido as botas? Normalmente costumo chegar em Akihabara por volta do 12h30, justamente o horário do crime. Se eu estivesse lá na hora, nem sei o que passaria na minha cabeça. Na minha opinião, acho que este trágico incidente não vai influenciar tanto o bairro como os otakus, apesar dos logistas acharem que o número de visitantes vai diminuir. Foi um acontecimento isolado. O criminoso escolheu Akihabara por ser uma “vitrine”. Assim, a notícia se espalharia rápido pela internet. Mas se não fosse Akihabara, poderia ter sido qualquer outro bairro, como Shibuya, Ikebukuro etc. Algumas reportagens mostraram que ele tinha um comportamento otaku, mas não há nenhuma ligação direta com o crime. Mas que ele era hikikomori (aqueles sujeitos que gostam de se isolar), isso não dá pra negar. Uma vizinha do tal assassino (Kato) até pensou que ele tinha se mudado, já que raramente o via. Entretanto, o crime parece não ter sido ao acaso, e que ele já teria feito o “anúncio” num chat de celular. Parece que ele era meio complexado contra “homens bonitos” (ikemen) e estes seriam seu alvo, ao repetir por diversas vezes a palavra “kao” (rosto) no chat. Antes de cometer os atropelamentos, Kato já havia passado pelo cruzamento minutos antes com seu caminhão, como foi flagrado por uma câmera de vigilância. A teoria é de que ele teria exitado ou então estaria escolhendo as suas presas.
Como medida de segurança, a chamada “Hokôsha Tengoku” (Paraíso dos Pedestres) acabou sendo proíbida, depois de 35 anos. A Hokôsha Tengoku consistia na paralisação de um trecho da avenida principal, para que os pedestres pudessem circular livremente (em dois domingos por mês). Este era um dos cartões de visita de Akihabara. Muitos otakus aproveitavam a avenida pra desfilarem de cosplay, fazer performances, shows de música, distribuir panfletos etc. As performances e shows acabaram sendo proíbidas semanas atrás, devido a uma “idol” ficar mostrando a calcinha para os fãs. Bom, pra mim não vai mudar em nada, vou continuar fazendo as minhas compras como sempre. Neste blog sobre Akihabara, Akiba Blog, podem ser encontradas vários posts sobre o incidente.
No próximo post eu mostro o que eu comprei dessa vez.
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