sábado, agosto 04, 2007

Primeiro objetivo completado: Já assisti aos filmes de Gekiranger e DEN-O!

Bom, como eu havia comentado num post anterior, hoje fui assistir a estréia dos filmes de Jûken Sentai Gekiranger e Kamen Rider DEN-O, em Ikebukuro. Optei por pegar mesmo a segunda sessão, já que não havia mais ingressos para a primeira. Dessa forma, aproveitei pra acordar mais tarde hoje, já que ontem fui dormir lá pelas 4 da madrugada (fiquei fazendo aquele post da Rina Akiyama). Cheguei no cinema por volta das 10h15 e troquei o meu ticket antecipado pelo bilhete numerado. Como a exibição só começaria às 11h45, aproveitei pra passar o tempo nos Game-Centers e lanchei no McDonalds. Ao voltar para o cinema às 11h15, a fila que se formava era imensa. O pior mesmo era aguentar o calor escaldante do verão. Estava suando pra caramba! Uma coisa que eu reparei quando estava na fila, é que pelo menos 90% do público era adulto, quase não se via crianças, apesar de ser um tokusatsu. E acho que a metade do público era feminino! Tava cheio de gatinha lá! O filme começou com cerca de 10 minutos de atraso, acho que devido ao talk com com os artistas, na primeira sessão. Isso acabou empurrando o horário de todas as sessões. Uma coisa importante, antes do filme começar, foi exibido a campanha publicitária “No More Eiga Dorobô!” (Chega de Ladrão de Filmes!), visando acabar com essa prática de filmar o filme. A campanha começou a ser veículada em todos os cinemas do Japão, a partir do dia 30 de junho. Pela lei japonesa “anti filmagem de filmes”, que entrará em vigor em 30 de agosto, esse ato passa a ser considerado crime, com pena de até 10 anos de trabalhos comunitários e multa de até ¥10 milhões. Clique aqui para ver o vídeo. Lembram que eu fiz um post sobre isso? Quem quiser continuar acreditando que “os fins justificam os meios”, vá em frente! Sobre os filmes, vou deixar pra comentar em separado, para o post não ficar muito longo. Vou tentar não fazer muito “spoilers”! Uma coisa que eu estranhei este ano, foi não ter a venda de produtos relativos aos filmes, como o panfleto oficial. Pelo menos eu não vi nada sendo vendido. Uma pena! Sendo assim, fui embora de mãos vazias, e fui gastar o tempo em Akihabara. Como é o terceiro sábado consecutivo que piso lá, resolvi não gastar muito, principalmente porque no domingo que vem tem o Wonder Festival. Aliás, fiz questão de comprar o Guide Book do evento antecipadamente, pra saber o que vai rolar. Aproveitei e levei também o livro Kamen Rider DEN-O Character Book 01-Ore Sanjô!, lançado hoje, pela editora Asahi Shinbun (¥2200). A coleção Character Book é fantástica, cheio de entrevistas e cenas dos bastidores. Ah, e pra passar o tempo, resolvi brincar pela primeira vez naquelas máquinas de Crane-GameUfo-Catcher”. Gastei ¥1000, em cinco tentativas de ¥200, mas não consegui fisgar nada. Realmente é mais difícil do que eu pensava!

5 Comments:

At domingo, agosto 05, 2007 7:29:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Assim, gostei da propaganda. Bem divertida.

Mas ela nao fala de uma moral Kentiana (ou moralidade em geral), ou discute liberdade, politica ou Foucault. E' apenas uma tentativa da industria continuar mantendo um poder que esta perdendo, e que perdera'.

Depois, essas leis sao sempre discutiveis e dificeis de serem aplicadas.

Respeito sua opinião, caro Michel. Mas me esforço sempre para formar meu proprio pensamento, idependente do que a midia diz que devo pensar.

 
At domingo, agosto 05, 2007 9:36:00 PM, Blogger Michel said...

Eu já penso totalmente o contrário de você Marcelo Piropo. Não sou adepto desta filosofia dos fins justificarem os meios. Tipo, se me favorece, então é válido. Se me prejudica, então é inválido. Sei que você e muitos dependem dos downloads, mas pra mim, é hipocrisia pura essa forma de raciocínio. Tipo, eu preciso deste filme, desta série, deste episódio, então qualquer prática considerada ilícita passa a ser legal, em prol da divulgação. Não é questão de ser controlado pela mídia. É questão de bom senso mesmo. Quem quer assistir aos filmes de Gekiranger e DEN-O, que esperem os DVDs serem lançados em janeiro! Tá longe, está mesmo. Mas as pessoas tem que entender que não estão no Japão. Não estão nas mesmas condições que o público japonês. Também acho difícil que a lei seja aplica à risca, 10 milhões de ienes é muita grana. Mas nada se compara com o que a indústria perde anualmente com a pirataria, cerca de 20 bilhões de ienes, como consta no link que eu coloquei. Eu não faria esse tipo de coisa, de filmar o filme, nem que me pagassem. Quem perde mesmo é a indústria, com essa filosofia de compartilhamento. Esse pensamento de compartilhamento, em detrimento da indústria, é totalmente falho. As pessoas tem que entender que tais produções são feitas para consumo interno, para um determinado público. As produtoras não são obrigadas a pensar num público estrangeiro que nem é mercado consumidor. Ah, mas fulano e ciclano, de país A ou B, também quer assistir, daí qualquer prática passa a ser legal, para satisfazer o próprio ego.

 
At quinta-feira, agosto 09, 2007 4:55:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Não estava falando do japão e não existe “fins justificam os meios nesse caso”.

Como você sabe, estudei Letras e comunicação. Acho que de audio visual sou relativamente informado. O que ocorre é que a indústria do audio visual estava habituada a ganhar com a especulação. Por exemplo, antes um cd (aqui na europa) custava quatro vezes mais. Não porque devia custar assim, mas porque a industria não tinha rivais. O audio visual mundial está nas mãos de meia dúzia de multinacionais, que não competem entre si, mas fazem acordos. Por que o cd e o dvd custam menos agora? Pelo simples fato que se o preço for alto e qualidade baixa, faço download da net. Logo, a indústria que ganhou por anos com a especulação, se vê obrigada a trabalhar com preços baixos e qualidade alta. A industria está perdendo dinheiro? De forma alguma. Está somente deixando de haver o hiper lucro.

É eticamente errado baixar da net? De forma alguma. As multinacionais tentam criar essa idéia, mas como em tribunal o assunto é muito complexo, ninguém é condenado. Quem nunca gravou uma fita cassete, ou levou a camera ao estádio? Gravar uma fita cassete e filmar um filme é a mesmissima coisa. Quem nunca gravou um filme que passou na tv? E a modalidade de cópia da tv para a fita cassete, na época, gerou as mesmas polêmicas. Hoje é um assunto superado.

Citarei um caso novo. Um garoto francês traduziu o novo livro de Potter e colocou na net. A editora francesa ficou assustada por que a tradução era realmente profissional. Pagou detetives, colocou a policia na caça. Acharam o rapaz. O caso foi analisado pelas leis inglesas e francesas. Houve crime? Não. O garoto voltou para casa. Ele não vendeu as traduções, ele “compartilhou”. Quem compra um livro pode emprestar para um amigo? Sim. O garoto fez a mesma coisa, só que em rede. Teve resultado positivo. Teve sim. A editora francesa vai antecipar o lançamento do novo livro e não especular o preço. Que aqui na europa chegou a 70 euros a primeira edição do último livro. Agora em todo lugar custa 27 (já comprei e já li^^)

Caro Michel, considero você uma das pessoas mais inteligêntes e cordiais que já conheci na net. Não espero mudar sua opinião. Mas me parece que você é pouco informado sobre esse tema. O que, não é nenhum problema. Porém hipocritas são as multinacionais, não os subbers e downloaders.

 
At sábado, agosto 11, 2007 11:39:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Será por qual motivo amigo o público adulto teve uma participação boa?
E pela falta de refêrencias não vendidas fora do cinema, será que não acreditavam em um público muito bom para assistir os movies?

Mudando de assunto Michel tenho uma tremenda vontade de andar nas ruas de Akihabara, espero que quando este dia chegar você posso ser o meu amigo para dividir as descobertas do Japão.
Banzai!!!

 
At sábado, agosto 11, 2007 11:54:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Em uma batalha de download e "reproduções" sem direitos autorias tem acontecido no Mundo todo. Se as grandes corporações fossem mais recepetíveis e grupos nacionais mais organizados as série poderiam ser lançadas fora do Japão e legendadas legalmente.
Traduzindo: o que falta é profissionalismo.

 

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