Primeira e última postagem do mês de junho!!!

Bom, apenas para não deixar passar o mês de junho em branco, sem nenhuma postagem, volto a este espaço para tentar explicar o motivo do meu breve sumiço...rsrsrs! A saúde vai bem, não casei e nem estou sendo perseguido pela máfia! Na verdade, é aquela desculpa que todo mundo dá, falta de tempo, por causa do trabalho! Não vou me alongar muito, mas é que a empresa na qual eu trabalho, passou por umas mudanças a partir deste ano, entrando no sitema “cooling-of”, que é a quebra de contrato com as empreiteiras. Isso significa que, quem trabalhava por empreiteiras (como era o meu caso), tinha duas opções: procurar outro emprego ou optar em ser contratado diretamente pela empresa. Obviamente, fiquei com a segunda opção, afinal, não é fácil de conseguir outro emprego, e que se ganhe bem. Eu já estou há sete anos no mesmo serviço, tenho a confiança da chefia, então não podia trocar o certo pelo incerto. O problema, é que sem a empreiteira, não haveria mais o carro para levar ao serviço, e cada funcionário teria que ir por conta própria. E nisso eu me dei mal, pois desde março, tive que começar a ir para o trabalho de trem, o que chega a levar três vezes o tempo de carro. Um outro ponto negativo, é que diminuíram o valor/hora em ¥20, de ¥1050 para ¥1030. Isso porque a empresa pagaria metade do vale refeição e o vale transporte integral. Mas essa redução salarial não foi ruim, pelo contrário, estou até tirando mais do que antes. Primeiro porque eu não pego vale refeição, pois prefiro cozinhar e trazer a marmita de casa (sai mais barato). E segundo, porque eles me pagam o valor integral da passagem de trem.
A respeito do trem, eu adquiri o cartão PASMO, no qual você faz o depósito (charge) do valor que pretende usar. Fica mais fácil viajar assim, sem se preocupar em comprar o bilhete todos os dias. Esse cartão é oferecido pela linha particular Tobu, mas pode ser usado em qualquer linha de trem e metro, mesmo as da JR. Tem a mesma função do cartão SUICA, da JR. Só que o meu PASMO também tem a função de “Teikiken”, que é o bilhete pré-pago, pra quem sempre faz o mesmo caminho para ir ao trabalho ou escola. Já deixo pago ¥11590, válido por um mês, entre o trajeto Nishi-Koizumi~Kawamata. Apenas quando eu passo adiante da estação de Kawamata, é que os créditos passam a ser debitados. Por exemplo, quando vou para Akihabara.
Voltando à questão do trabalho, outra coisa que mudou é a cobrança de uma maior participatividade diante das resoluções da empresa. Já não basta ter que participar das chatas reuniões matinais (chôrei) sobre produção, segurança do trabalho etc, como “recém” contratado, tenho que durante seis meses (março~agosto), ficar entregando relatórios semanais, opinando sobre cada dia trabalhado, escrevendo o que eu aprendi, alguma filosofia. A diferença, é que como eu não sou japonês, levo muuuito tempo para ficar redigindo textos em japonês, e só consigo fazer isso em casa, utilizando o PC e dicionários. Detesto escrever em japonês! Se ainda que eu fosse um novato, mas já estou em meu oitavo ano fazendo o mesmo serviço. Não tenho muito o que aprender. Às vezes eu até aproveito pra fazer piadinhas. Uma vez, era para comentar algo sobre trabalho em equipe (team-work), e eu respondi: “Tenho que aprender com os Heróis Sentai”. Já deixo escancarado o meu gosto, só não percebe que eu sou otaku, quem não quer!
Além disso, depois da crise no ano passado, conseguiram aumentar e muito a produção, e acho que nunca fiz tantas horas extras, trabalhando direto, doze horas diárias. Pelas atuais normas trabalhistas, existe uma limitação de até 40 horas extras por mês, mas eu tenho passado disso, no último salário fiz 48,5h. É que como sou veterano, é aquela coisa, não tem outro, então vai tu mesmo! Financeiramente, não tenho do que reclamar. Acho que assim, dá pra entender um pouco, porque não venho podendo atualizar o blog. E olha que eu tenho ido muito a Akihabara, comprado muita bugiganga, e ido no cinema (três vezes, para assistir os filmes do Chô•DEN-O Trilogy). Tem muita coisa que eu gostaria de escrever, mas perco o momento apropriado, e depois nem adianta mais. Mas vamos em frente! Até o próximo encontro!