Macross Frontier ~ Ikebukuro Jack (Parte 1)

“Minna dakishimete! Ikebukuro no hate made!”

(Abracem-se todos! Até os confins de Ikebukuro!)

Bom pessoal, como vocês sabem, no sábado fui assistir o filme do Macross Frontier, Sayonara no Tsubasa (As Asas do Adeus), e inicio a postagem parodiando a célebre frase da Ranka Lee, “Minna dakishimete! Ginga no hate made!” (Abracem-se todos! Até os confins da Galáxia!). O porque disso? Simples, porque para promover a estréia do filme, literalmente o bairro de Ikebukuro foi tomado pelo anime, daí o significado do “Jack” do título. Essa campanha de divulgação começou no dia 4 de fevereiro e vai até o dia 10 de abril, quando provavelmente o filme sairá de cartaz. Nesse intervalo, está sendo realizado o “Stamp Rally”, no qual através de um Stamp Sheet, você vai coletando carimbos de cinco estabelecimentos diferentes, que estão promovendo a campanha. Juntando as cinco estampas, mesmo em ordem aleatória, você ganha um marcador de página (da Ranka Lee ou da Sheryl Nome), retirado na Animate, e mais um brinde, retirado na loja de cosplay ACOS. Resolvi embarcar nessa brincadeira!
Cinema Sunshine Ikebukuro (Michael Stamp)
Quando saí de casa para ir ao cinema, não sabia se conseguiria o ticket ou não, já que as duas primeiras sessões davam como esgotadas no site do cinema. Era torcer pra conseguir o da terceira (13h10) ou no máximo, da quarta sessão (15h55), pois daí em diante, ficaria muito tarde para eu voltar. Cheguei no cinema por volta das 7h20, e já havia uma fila monstruosa! E logo que a bilheteria abriu, às 7h30, um funcionário veio avisar de só haviam poucos tickets para a sessão das 18h25! Nesse momento, muita gente debandou da fila, alguns até irritados. Mas eu fui persistente, continuei esperando, nem que fosse pra assistir de pé. E fui recompensado! Quando chegou a minha vez de trocar o ticket antecipado, acreditem, ainda haviam alguns assentos para a segunda sessão (10h35), no segundo andar, provavelmente de muita gente que deixou reservado online e desistiu. Ticket assegurado, fui andar um pouco pelo Sunshine City, embora o comércio só abrisse às 10hs, e voltei ao cinema às 9h30, para deixar comprado o panfleto oficial (¥800), e aproveitei pra levar mais um set de 4 Post-Card (¥500).

Daí, já fui para o lobby de espera, tirei algumas fotos de produtos, e fiquei aguardando o filme. E que filme! Tive que segurar as lágrimas no triste final, realmente digno de uma conclusão para a saga de Macross F. Está certo que o enredo é meio confuso, cheio de termos específicos, e faz-se necessário pelo menos ter assistido o filme anterior, Itsuwari no Utahime (A Falsa Diva). E os títulos fazem todo um sentido. As vezes, a compreensão fica meio complicada, e você fica sem saber quem é o verdadeiro vilão, a maneger da Sheryl, Grace O’Connor ou o comandante suplente da Macross Frontier, Leon Mishima. O básico é mostrar que a música pode decidir o futuro da raça humana, já que os Vajra, embora não possuam cérebro, são regidos por sentimentos através de uma comunicação em rede (Implant), influenciados pela canção da Ranka Lee. Daí a Nova Federação (NUNS) planeja obter o controle total dos Vajra, encontrar a estrela deles e derrotá-los lá mesmo. E referências aos outros Macross é o que não falta. Ver o Michael e a Klan, vestidos respectivamente de Nekki Basara e Mylene Jenius foi foda! Quando Alto Saotome é abatido, e fica hospitalizado, Sheryl pede que ele deixe de ser piloto, lembrando a mesma situação no último episódio de Macross, quando a Minmay pede isso ao Hikaru. Inclusive, numa das cenas, eu até percebi o Valkyrie YF-19, do Isamu Dyson, perdido lá no filme. Tem muitas outras passagens marcantes, mas não quero revelar mais do que isso. Seria deselegante da minha parte! Porque do jeito que eu gosto de Macross, acabaria contando o filme inteiro...rsrsrs! Encerro a postagem com os três slogans do filme: “Uta wa mahou, Uta wa inochi, Uta wa shinanai” (Canção é mágica, Canção é vida, Canção não morre).