segunda-feira, março 09, 2009

Ultra no Hoshi Hikaru Toki

Acabo de assistir a reprise do episódio 38 de Kaettekita Ultraman (O Regresso de Ultraman), entitulado “Ultra no Hoshi Hikaru Toki” (Quando Brilha a Estrela de Ultra). Acho que todos devem saber de qual episódio estou falando, aquele em que aparece o Primeiro Ultraman e o Ultraseven. Meu, que episódio fantástico, o melhor de toda a série. A última vez que eu vi esse episódio, vocês podem não acreditar, mas foi justamente há exatamente 23 anos (1986), durante as inúmeras reprises daquele programa TV Pow, nas tardes da TVS (digo, SBT). Nossa, eu era tão pequeno que não lembrava quase de nada, apenas das lutas, e é claro, do momento que toda criança esperava, Ultraman e Ultraseven vindo salvar o outro Ultraman. O foda é que quando eu era moleque, vivia perdendo esse episódio, por estar fora de casa (aulas de natação). E não sei quanto as outras pessoas, mas ao assistir Ultraman e Regresso de Ultraman (que viviam se alternando), era obrigação eu estar segurando um livro de Kaijûs (Monstros) dos Ultras, um que vinha com a numeração dos episódios, de Ultra Q a Ultraman Leo. Era uma mania, mas fazia isso pra saber qual episódio ia passar. Inclusive, um dos meus livros, o Ultraman Dai Hyakka (Ed.Keibunsha) havia ficado danificado justamente na página dupla deste episódio, de tanto que eu olhava. Pra vocês verem, como era o meu fanatismo, e já nessa época eu tinha livros de Ultras. Uma pena a participação do Hayata e do Dan ter sido muito curta. Na primeira vez que eu assisti, torcia pra que ambos dessem um pau no Knuckle Seijin e no Black King, o que acabou não acontecendo. Sobre a reprise, já tinha comentado nesse outro post.

4 Comments:

At terça-feira, março 10, 2009 11:02:00 AM, Blogger Alexandre Nagado said...

Esse episódio é um clássico absoluto.

E gostaria de comentar o anterior, que prepara o terreno para o encontro histórico. No 37 (Ultraman Morre ao Entardecer), aconteceu o momento mais dramático da série: a morte de Akiko (a namorada do herói) e seu irmão Sakata. Em meio a monstros gigantes, naves espaciais e armas futuristas, a morte deles aconteceu de modo brutalmente humano. Ela espancada dentro de um carro e depois arrastada até a morte pela rua. Ele, atropelado com violência. A crueza dos assassinatos foi meio traumatizante para uma criança assistir. Depois, houve um clima tenso e melancólico com Ultraman indo para a luta no pôr-do-Sol com aquela imagem alaranjada maravilhosa. Foi realmente devastador. E no Brasil, a voz do alien Knuckle era muito mais imponente até do que a original, o que ajudou a criar o clima ameaçador.

POr isso mesmo, a aparição de Hayata e Dan no episódio seguinte teve um aspecto redentor. Depois da tragédia, um alívio para o telespectador. Clássicos não são clássicos à toa, não é mesmo?

abraços!

 
At quarta-feira, março 11, 2009 9:44:00 PM, Blogger Michel said...

Como eu era bem pequeno, não me lembro qual foi a minha reação ao presenciar a morte da Aki e do Sakata. Talvez eu estivesse mais preocupado com a ação. Mas quando eu vi a Aki ser arrastada do lado de fora do carro, isso me deixou impressionado. Até me lembrou aquela triste reportagem do roubo de um carro, no qual um garotinho ficou preso ao cinto, sendo arrastado do lado de fora. Mas acredito que a intenção do Knuckle Seijin era apenas de sequestrar a Aki, o que causou o atropelamento acidental do Sakata. A Aki deve ter tentado sair do carro, e acabou sendo arrastada. Mas é claro que são apenas teorias minhas. Uma coisa que eu não gostei nesse episódio 37, foi a repetição das cenas de luta contra os monstros Seagoras e Bemstar. Podiam ter refeito as cenas, já que se tratavam de monstros reproduzidos. Realmente, clássico é clássico. Pode passar muitos anos, mas sempre que se assiste, a emoção vai ser a mesma!

 
At quarta-feira, março 11, 2009 11:26:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Realmente, se algo no tokusatsu merece a alcunha de "clássico" são esses dois episódios.

Lembro-me que mesmo no colégio e na faculdade, quando a conversa resvalava para filmes e séries antigos, quando se falava em Ultraman logo esse episódio era mencionado, mesmo por aqueles que tinham a série arquivada no fundo de uma gaveta da memória.

Eu vim a reassistir esses episódios em 95, após conhecer a loja Comix. Paguei 25 reais (um dinheiro considerável na época) por uma fita que tinha esses episódios em preto e branco. Foi marcante poder rever os Ultras depois de um hiato de quase 10 anos.

Atualmente estou reassistindo a série do Jack, após rever Ultraman e Ultraseven. Ainda estou no episódio 09. É impressionante como a série flui bem no relacionamento dos personagens, na maneira em que a relação do Goh com a família Sakata é retratada.

É nesse ponto que dou valor ao trabalho do Shozo Uehara. Só nos quatro primeiros episódios de "Ultraman Jack" o Goh teve um desenvolvimento melhor do que o Hayata nos 39 episódios de Ultraman.

Voltando a falar nos episódios 37 e 38, concordo com o Michel: eles só não são perfeitos pela reciclagem descarada das cenas dos monstros - que na dublagem do episódio 37 foram chamados de "Marítimo" e "Estelar".

Ainda assim, foi um episódio inesquecível, coroado pela participação do Ultraman e do Ultraseven.

Minha curiosidade é se esse episódios tem tamanha repercussão entre o público japonês, já que nas séries seguintes - que não vimos por aqui - os encontros entre os Ultras tornaram-se corriqueiros.

De qualquer forma, esse episódio duplo está no meu top 5 de tokusatsu de todos os tempos, com todos os méritos.

 
At domingo, março 22, 2009 2:43:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Eu não tive este mesmo privilégio de assistir quando era bem pequeno e se por acaso tenha assistido ficou guardado a sete chaves em algum espaço do meu cérebro, ainda não visitado.rsrsrs. Nesta época o Ultraseven era tudo e acabava ofuscando a imagem do Ultrama(Hayata e Go) na minha preferência na TV. Deixava-me nervoso ver na hora da pancadaria aquela luzinha piscar, era sinal do fim da briga. Eu queria muito mais...rsrsrs! Mais karate e Judô...rsrsrsrs. Por fim assisti este episódio clássico adulto e realmente é um dos melhores no meio artístico da família Ultra.
Até Michel, abraço Nagado.

 

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