terça-feira, fevereiro 26, 2008

Um passeio por Akihabara e Shibuya!!! (23/2)

Bom, eu não tinha um título mais criativo pra criar, então vai esse mesmo! Dia 23 de fevereiro vai ficar marcado pra mim. Foi quando eu pude finalmente me reencontrar com o meu velho amigo Ricardo Cruz, além de ter podido conhecer dois outros grandes camaradas, Leandro e Daniel. Pareço meio piegas, mas para mim, é raro um fato desses, poder perambular por Tokyo com vários amigos. Como muitos devem saber, o Ricardo é membro do JAM Project e está no Japão participando da turnê No Border, sendo que a sua última participação será no próximo domingo (dia 2). Nessa rotina corrida, ele conseguiu um tempinho para poder se encontrar comigo. A última vez que estivemos juntos foi em 2005, quando ele veio para gravar CD. No ano passado, infelizmente acabamos não nos encontrando. Junto ao Ricardo, conheci também um amigo dele, o Daniel. Um cara muito gente fina, e descobrimos até umas afinidades, tipo em colecionar games e consoles. O outro camarada, o Leandro, é membro do antigo grupo que eu criei, o Neo Animation, mas eu não cheguei a conhecê-lo quando estava no Brasil. Só conversávamos via telefone e e-mail, e só o conhecia por fotos.

Primeiro, me encontrei com o Ricardo e o Daniel, por volta do meio-dia, na estação de Akihabara. Logo em seguida, o Leandro juntou-se a equipe, e fomos andar a esmo. No dia, eu fui uma espécie de “navegador GPS”, já que eu conheço Akihabara na palma da mão (vou pra lá, de uma a duas vezes por mês). Ficamos entrando em várias lojas de hobby, especialmente DVDs usados. Enchemos o saco do Cruz, e o “fizemos” comprar os DVDs do Machineman...HeHeHe! Dá hora foi o “Demonstretion”, que ele e o Daniel encontraram grafado numa loja de games. Mais um sinal do “ingrish” dos japoneses. Vocês podem conferir isso nesse pequeno vídeo, feito pelo Leandro. Tá certo, ficamos que nem barata tonta em Akiba, mas deu pra reviver os bons tempos do Neo Animation. Duro foi aguentar o frio, e principalmente a ventania que tomou conta da região. Cara, nunca tinha sentido uma ventania tão forte. Juro, tinha gente quase sendo arrastada pelo vento. Isso me fez lembrar do episódio 3 de Kamen Rider Kiva, com o Wataru sendo arrastado pelo vento, e duas criancinhas não sentindo o efeito do vento. Muito hilário!

Por volta das 17hs, resolvemos dar uma passada rápida em Shibuya, tradicional bairro da moda. Desta vez, o “GPS” foi o Ricardo, já que era a primeira vez que eu descia em Shibuya. Sempre quis conhecer esse lugar, mas ir sozinho para Shibuya não tem a mesma graça. Bom, finalmente estive no lugar onde foi filmado a série Shibuya Fifteen...HeHeHe! Tnha que tirar a foto do prédio 109, a famosa loja de departamentos da moda. O objetivo desta vez era conhecer a filial da Mandarake, de Shibuya. Tá certo que não é a mesma coisa do que a matriz, em Nakano, mas deu pra encontrar bastante coisa legal. O bairro é muito bonito, e o clima é um pouco diferente de Akihabara. Ali sim, é um verdadeiro formigueiro humano.

Saindo de Shibuya, a maior dureza foi tentar chegar em casa. Por causa da forte ventania, algumas linhas de trem ficaram atrasadas. Apesar disso tudo, foi um dia bem divertido. Ah, e amanhã tem mais: vou ver se eu consigo escrever sobre o Wonder Festival 2008 Winter, realizado no domingo. Foi um ótimo evento, ainda mais por eu ter tido a companhia do Leandro. Até logo!

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Entrevista com o elenco de Engine Sentai Go-Onger!

Mae dake o, Mitsumete (Olhando apenas para frente)

---Primeiramente, digam qual foi a impressão ao receberem os papéis?
Furuhara: Fiquei assustado ao permanecer até a etapa final do audition, e ao mesmo tempo pensei, “E a cor?” (Risos). No momento que disseram que era o Red, fiquei em estado de bobeira por uns instantes, mas depois foi só felicidade. Mas será que fui só eu que desconfiei que era pegadinha?
Todos: Siiim! (Com o punho levantado).
Aizawa: Eu recebi uma ligação do meu manager, durante a aula, no dia seguinte após o audition, e ele me explicou tudo, mas no início eu também achei que era “brincadeira”.
Kataoka: No meu caso, para avisar o resultado do audition, me mandaram um e-mail dizendo “Por favor, compareça a agência”. Fiquei nervoso entre o percurso da faculdade até o escritório da agência. Mas na hora que eu ouvi que fui aprovado, ao contrário do que parece, não me veio a sensação de realidade.
Ebisawa: No dia que saiu o resultado eu estava na agência, justo quando o meu manager tinha sido chamado (pela Toei), e ao sair, estava todo sorridente, aí eu pensei “Isto só pode ser...?”. Mas quando o maneger disse que “ia ser o Black”... fiquei meio assustado.
Furuhara: Porquê?
Ebisawa: Porque eu tenho um jeito de falar bem suave, totalmente diferente do personagem. O pessoal da agência soltou um “Eh!?” (de espanto), e mesmo agora, ainda não conseguem acreditar.
Usui: Como eu tenho dois “senpai” (veteranos) em Gekiranger, fiquei feliz ao ser escolhido, mas a intranquilidade também era grande. [Nota: Ele se refere ao Hiroki Suzuki e o Hirofumi Araki, que pertencem a mesma agência].
Furuhara: Porém, até poder anunciar em público foi um longo tempo... Por várias vezes eu queria sair gritando pelo bairro “Eu sou o Red! Eu sou o Red!”. Agora eu posso fazer isso...
Kataoka: Não, não quero que você faça isso!
Aizawa: É um pouco vergonhoso (Risos).
Usui: A imagem dos Go-Onger está em jogo!
Furuhara: Bom, se é assim, então eu desisto!!

---Qual a impressão que vocês tinham de séries Super Sentai?
Furuhara: Eu realmente fiquei muito feliz, já que desde pequeno eu era o Red, quando se falava em Sentai. Entretanto, o que eu mais gostava era o 6º guerreiro de Zyuranger, o Dragon Ranger. Era muito legal ele aparecer tocando a flauta (Jûsôken). Quando eu era criança, peguei a época de Fiveman, Jetman e Zyuranger, mas eu conheço até mais ou menos o Gingaman, quando eu estava no final do Shogakkô (Primário). Também gosto do Gaosilver, de Gaoranger. Recentemente, passei a rever (Gaoranger).
Ebisawa: Entende muito, não? Parece que entende mais do que o próprio staff.
Kataoka: Sim, entende mesmo.
Furuhara: É porque eu gosto!
Usui: No meu caso, eu via Gaoranger e Timeranger... nessa época, eu estava no meio do Shogakkô (Primário), gostava do robô (=Power Animal) do Gaoranger e da pose decisiva.
Furuhara: Nossa, esse é bem recente!
Todos: (Risos).
Aizawa: Realmente, ele sabe muito (Risos).
Usui: Falando nisso, o Mikami (Masashi), o Bouken Blue, é da mesma agência que eu, e entramos no mesmo período. Sempre muito gentil, as vezes almoçamos juntos, realmente dá uma boa impressão as obras em que aparecem os “senpai”.
Kataoka: Eu sou o mais velho dos cinco, mas acho que o que eu assistia não difere muito do pessoal. Era Ohranger e Carranger...
Furuhara: O que? Esses são bem novos, não?
Kataoka: Sim. Mas eu via por causa do horário, antes de ir ao “bukkatsu” aos domingos (atividade extra-curricular das escolas japonesas)... [Nota pessoal: Acho que o Kataoka deve estar se confundindo, já que Ohranger e Carranger passavam às sextas. Só a partir de Megaranger é que mudou para domingo].
Furuhara: Certamente~.
Kataoka: Porém, a medida que eu ia assistindo, ficava mais ansioso, e passei a carregar uma admiração especial pelas pessoas que apareciam (nos seriados). Isto também dá uma tensão, não? Estou preocupado se Go-Onger poderá oferecer às crianças que estão assistindo, a mesma admiração e os mesmos sonhos que eu tinha.
Ebisawa: Eu também, durante um breve período, assistia nas manhãs antes de ir ao “bukkatsu”, mais ou menos na época ginasial. (Chûgaku). Por volta de Hurricaneger, Dekaranger e Magiranger.
Aizawa: Minha mãe dizia que eu assistia junto com o meu irmão mais velho, mas eu mesma não me lembro disso. Por isso, eu fico impressionada em saber que o meu irmão é fora do comum! (Risos).

---Comentem sobre a obra Go-Onger e a primeira impressão entre vocês.
Furuhara: Eu acho que tenho um lado um pouco parecido com o meu personagem Sôsuke.
Usui: São idênticos!
Ebisawa: É o próprio Sôsuke.
Kataoka: Eu acho que você nasceu para fazer este Red. O ponto em comum entre o Renn e eu é que gostamos de carros. Desde criança eu adorava veículos, especialmente ônibus. Talvez seja destino, o meu parceiro ser o Bus-on (Risos).
Aizawa: A Saki é uma garota da atualidade, uma sonhadora que adora modismos. Mas é uma garota cheia de vitalidade. Talvez essa sensibilidade ao modismo seja parecida comigo.
Usui: Hant é um autônomo que faz bico numa pizzaria e acaba virando herói (Risos). Acho que tem a ver comigo mesmo, esse negócio de “uma pessoa comum pegar admiração por um herói que ele viu pela primeira vez”. Mas ele é o que tem a tensão mais alta, por ser empolgado. Tá sempre pulando...
Ebisawa: O Gunpei já é o contrário, quer se tornar Go-Onger, e tem um forte ideal de querer lutar. Mesmo estando com os demais, ele não mantém uma boa relação.
Usui: Ele não era mal antes?
Kataoka: Mas acho que, de certo modo, está balanceado. Um é silencioso (olhando para o Ebisawa) e o outro é barulhento (olhando para o Usui).
Ebisawa: Apesar de ser o que tem mais senso de justiça, ele não consegue ser natural. Mesmo tendo a frieza de um homem, acho que ele também tem um lado gentil... Mesmo procurando um ponto em comum comigo, eu não encontrei, e no começo, fiquei intranquilo. A começar pela voz, que era diferente.
Furuhara: Pra dizer a verdade, eu também pensei nisso (Risos). Mas na hora H, ao entrar no papel, muda-se por completo.
Aizawa: Chega a ser diferente, a ponto de assustar.
Usui: ...Talvez, eu, que estou escutando de perto, seja o que está mais assustado.
Furuhara: O Gunpei, apesar do forte senso de justiça, tem uma língua bem afiada, e faz pouco caso do que é mais importante pra nós...
Ebisawa: Isso é porque ele queria muito se tornar herói. Por isso, no começo ele tem uma reação contrária aos três, fazendo-os de bobo. Tipo, ele pensa “Se é pra fazer com os três, é melhor eu nem existir”.
Usui: Nisso, acho que o Hant acabou indo na cola.
Furuhara: Você pensou que o salário-hora era bom?
Usui: Pensei que poderia ser um bom bico (Risos).

---O que acharam do ambiente do local de filmagem?
Furuhara: É lógico que é bem diferente do que a gente vê na TV.
Ebisawa: Em primeiro lugar, o jeito de se filmar é diferente, se comparado com outros locais. Como se grava em filme, não dá pra checar no monitor. Mas se puderem filmar num ângulo que eu já vi na TV, vão pensar “Ah, tão podendo!”.
Aizawa: Eu, em termos de filmagem, é a primeira vez, realmente não entendo nada. Especialmente os termos específicos, que eu não compreendo, e fico tentando imaginar o que o pessoal tá dizendo. Ao meu redor... tô perdida (Risos).
Todos: (Risos).
Aizawa: A pose de transformação também foi difícil.
Kataoka: Eu mesmo, se não fizer bonito, não dá, e no caso de ser em 3, o “timming” é muito importante. Ao tentar combinar o “timming”, o movimento acabava ficando lento, e não sei quantas vezes tivemos que refazer.
Furuhara: Com as posições, digamos, definidas, eu também arremessei várias vezes o Go-Phone, já que as mãos acabavam se batendo. Foi difícil acertar o “timming” estando no meio. Vendo, parecia ser fácil, então eu achei que também podia fazer.
Aizawa: Eu não pensava que eu mesma faria (Risos). Não conseguia nem imaginar... Fiquei assustada, porque tudo foi ensinado ali mesmo, na hora.
Kataoka: Sim, sim.
Furuhara: Tinha que mostrar de forma bonita, por causa da pressão. Tentei de tudo, mas...
Usui: De tudo?
Furuhara: Sim. Quando fiquei sabendo que o item de transformação era um celular, fiquei pensando (numa pose) lá em casa. Aí eu me lembrei que Gaoranger também era celular, e passei a rever.
Todos: Você tava treinando, né? (Risos).
Ebisawa: Nós (Gunpei e Hant) ainda não gravamos a cena de transformação.
Usui: Tem alguma dica?
Aizawa: Não chegamos a esse ponto de poder dar dicas (Risos).
Ebisawa: Mas dá uma ansiedade. Quero me transformar logo com os cinco.
Usui: E como será que vai ficar a pose do “Shift Changer”, meu e do Ebi-san?

---Por fim, façam um comentário sobre o entusiasmo em torno de Go-Onger.
Ebisawa: Quero fazer dele (Go-Onger) um programa que dê ânimo às pessoas que estão assistindo. Com os cinco, quero construir uma obra que possa ser o símbolo dos Super Sentai, com uma sensação jamais vista até agora.
Usui: As séries Sentai tem o dobro da minha vida (Risos). [Nota: Sentai=32 anos, Usui=16]. Acabo sentindo pressão ao pensar assim, mas se cada um de nós não interpretarmos até o limite, não vai se tornar uma boa obra, e eu quero que saibam que eu vou fazer de tudo pra mostrar isso durante esse um ano!
Aizawa: Como este é o meu primeiro trabalho, as vezes posso acabar atrapalhando o pessoal, mas com o apoio de todos, nesta obra de um ano, quero me esforçar junto com o pessoal.
Kataoka: Acho que dá pra tirar uma boa sensação do balanço de todos. Logo, acho que esse lado vai aparecer no vídeo, aguardem com ansiedade. Quero que se divirtam com as cenas de conversa com os Engine.
Furuhara: Em primeiro lugar, quero vencer tudo nesta 32ª produção Sentai!
Todos: Ooh (Risos)!
Furuhara: Se fosse feita a pergunta “O que você gosta nos Sentais?”, gostaria que as pessoas respondessem “Gosto de Go-Onger!”. Quero produzir o Engine Sentai Go-Onger de forma bela, elevando-o a representante dos heróis do mundo todo. Todos, o staff&cast, estamos nos esforçando duramente para isso! Então, todos juntos de uma só vez: “Seigi no Road o Tsuki-susumu! Engine Sentai!”.
Todos: “Go-Onger!”.

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domingo, fevereiro 17, 2008

Conclusão das Entrevistas!!!


Finalmente, depois de uma semana bem corrida, enfim, terminei as 5 entrevistas com o elenco de Engine Sentai Go-Onger, publicadas na revista Toei Hero Max Vol.24. E pra quem pensa que foi fácil, não foi não! Infelizmente não sou um tradutor profissional, apenas um fã, com um nível de japonês que dá para o gasto. A maior dificuldade não é na interpretação do texto, mas na adaptação dele em português. Leio e compreendo em questão de minutos, mas para fazer uma versão traduzida, isso leva horas. Como se tratam de entrevistas, a minha maior preocupação é não alterar o texto demasiadamente, já que se tratam de opiniões de terceiros. E a língua japonesa tem uma estrutura um tanto complexa. Então, a primeira coisa que gostaria que tivessem em mente, é que os textos foram adaptados, e nem sempre o que eu escrevi representa 100% o que foi dito em japonês. Além disso, as entrevistas, de certo modo, foram feitas para o público japonês, então muitas passagens podem ser incompreensíveis para quem não vive na mesma cultura. Abaixo, alguns pontos que eu gostaria de exclarecer:
Yasuhisa Furuhara (Sôsuke Esumi/Go-on Red)
•Quando o Furuhara disse que não havia contado sobre sua participação aos amigos, é porque a entrevista foi feita há muito tempo, antes da coletiva de imprensa, e como a Toei Hero Max é quadrimestral, daí essa defasagem.
•Quando ele fala em “passividade” na ação, a expressão em japonês é “Ukemi”, ou seja, o ato de colocar o corpo à prova.
•Quando ele diz que não seria aceito a interpretação do Fuku-san, é em relação a diferença na interpretação de ambos, quando estiverem com as “suits”, e precisarem fazer as trocas.
•Quando ele diz que a Rina-chan vive dando broncas, ele se referia ao chamado “tsukkomi”, um tipo de advertência comum nas duplas cômicas japonesas. Neste caso, o Furuhara faria o papel de “boke” (bobo).
•Quando ele cita a cena de tirar o capacete, é como o Fire/Ryôma fazia em todo episódio do Winspector. Como Go-Onger faz referência a corridas, nada mais natural. Detalhe: o capacete é colocado manualmente, durante a transformação.
Shinwa Takaoka (Renn Kôsaka/Go-on Blue)
•Quando o Takaoka se refere a “ser prudente”, é em referência a seriedade do personagem, aparentando talvez ser o mais “normal” da equipe. Um personagem que seja realmente “pau pra toda obra”.
•Quando se referiu ao treinamento do JAE, ele citou os tempos de “bukkatsu”. Preferi deixar em japonês, pois não há uma equivalência direta em português. O bukkatsu é uma atividade extracurricular das escolas japonesas, como esportes, música, arte, o qual o aluno escolhe se quer fazer ou não.
Rina Aizawa (Saki Rôyama/Go-on Yellow)
•Quando a Rina diz que foi descoberta quando estava no 3º ano ginasial (Chûgaku 3-Nensei), para entender que série é essa, primeiro precisa-se ter em mente a grade escolar japonesa. Esta é uma série que não tem equivalência no Brasil, já que os japoneses estudam 12 anos do ensino básico, ao contrário do Brasil, que são 11. O 3º ano ginasial seria algo entre a 8ª série e o 1º colegial.
•Ela também se referiu ao “exame de admissão colegial”, que é uma espécie de vertibular para ingressar no colegial, já que os colégios ginasiais e colegiais são separados no Japão.
Masahiro Usui (Hunt Jô/Go-on Green)
•Quando o Masahiro cita o D-BOYS, do qual ele também faz parte, ele sente que a pressão vai ser grande, por esse grupo revelar muitos atores para tokusatsu e drama. Mas acredito que a pressão seja igual para todos.
•Com relação a carteira de habilitação retirada por ele, o “Gentsuki”, ela já pode ser obtida a partir dos 16 anos, que é a idade do Usui. Basta apenas fazer o teste e prencher um formulário. Isso faz com que as cenas de moto (ao entregar pizza) não precisem de dublê. Mas ele só pode utilizar motos de pequeno porte.
•Quando ele diz que não terá cenas nos episódios 1&2, é porque ele e o Gunpei ainda não serão Go-Onger. Por isso, resta apenas ver de longe!
Kenji Ebisawa (Gunpei Ishihara/Go-on Black)
•Quando o Ebisawa diz que assistia Sentai antes de ir ao bukkatsu, entre as 7h30~8h00, é porque muitos alunos praticam as atividades de bukkatsu nos fins de semana. Eu mesmo sempre presencio vários deles, indo e voltando das escolas nos finais de semana.
•Ele também deixou claro que haverá a interpretação ficará dividida entre os três principais (Sôsuke, Renn e Saki) e a dupla Hunt&Gunpei, numa composição estilo “3+2”, como em Ninpû Sentai Hurricaneger.
•Quando ele fala em pesquisar o repertório de falas, ele se refere a dois tipos de falas: Kake-goe e Yarareta-koe. O primeiro são as falas de efeito, como gritos de ataque, e o segundo se refere as falas de quando se apanha.

Mais alguns comentários:
•Em auditions, os candidatos tem que encenar todos os papéis, já que não está definido quem vai interpretar qual personagem. Muitos, as vezes, nem fazem idéia para qual tipo de produção é o audition.
•Durante as entrevistas, sempre surgem termos em japonês que estão sempre presentes nesse meio tokusatsu. Seria legal que o pessoal pudesse se familiarizar com alguns deles:
-Audition「オーディション」: É a própria “peneira” no qual os candidatos, indicados pelas agências, participam.
-Jimusho「事務所」: Jimusho quer dizer escritório, e é como os atores se referem a agência de talentos. Prefiro colocar como agência.
-Satsuei Genba「撮影現場」: Satsuei Genba significa local de filmagem. Também dito apenas como genba, representa qualquer local de trabalho.
-Kaijô「会場」: Kaijô significa local de reunião, e é como os atores se referem ao local onde é realizado o audition.
-Roke「ロケ」: Roke vem do inglês “location”, e representa as locações onde são realizadas as filamgens. “Roke-Bus” é o ônibus que conduz o elenco e a produção ao local.
-Shibai「芝居」: Shibai é o ato de representar um papel.

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Dash Gôkai! Go-on Black!!

Entrevista com Kenji Ebisawa, o Gunpei Ishihara (Go-on Black), de Engine Sentai Go-Onger.

Hard-na Kinkyû Shutsudô!

Séries Super Sentai eu assistia quando pequeno, e passei a rever mais ou menos a partir de “Ninpû Sentai Hurricaneger” (2002), bem quando estavam sendo exibidas numa faixa de horário de antes de eu sair para o “bukkatsu” (atividade extracurricular das escolas japonesas). Recentemente, “Tokusô Sentai Dekaranger” (2004) me deixou uma boa impressão. Mas não passava pela minha cabeça que um dia, eu mesmo viria a participar desse tipo de série. Como foi a minha primeira experiência num audition de Sentai, ao prestá-lo, pensei – “Por hora, vou tentar me divertir”. No local, havia uma quantidade imensa de candidatos, e também pessoas que eu conhecia de vista pela TV. Na verdade, acabei ficando muito nervoso, e já nem me lembro mais o que eu cheguei a fazer no começo do audition (Risos)
Na verdade, no começo eu aspirava ser o Blue, e no fim das contas passei a interpretar o Black, mas eu mesmo não tinha essa imagem de vir a interpretar o Black. Quando se fala em Black, vem aquela imagem “cool”, o que é totalmente diferente de mim. Eu tenho um temperamento bem calmo, e até um lado meio criança. Mas o Gunpei Ishihara muitas vezes atua sozinho como um lobo solitário, tendo até um lado “niilista”, esbanjando um vigor masculino, entre outras palavras, um personagem bem elegante. Por causa disso, desde que eu fui escolhido, fiquei muito preocupado com essa diferença entre eu e o personagem. Mas quando as gravações começaram, essa preocupação acabou passando, e pude entrar no personagem com tranquilidade. Originalmente, eu sou do tipo que não pensa em bobagens após ouvir o “Ok, Start!” (do diretor), fecho os olhos uma vez e mudo os meus sentimentos, passando a interpretar com o coração.
Nesta obra, nem todos vão aparecer como Go-Onger desde o começo, haverá o trio formado por Sôsuke, Renn e Saki, enquanto que o Gunpei e o Hunt Jô aparecerão como pessoas comuns. O Gunpei vai acabar presenciando acidentalmente a luta dos Go-Onger contra os Gaiarc, e dessa forma acabará se envolvendo na história, mas porque ele já conhecia a existência dos Go-Onger, isso eu não sei dizer no momento. Só que, como está definido que o Gunpei é um ex-policial, na minha interpretação ele ficou conhecendo ao se envolver em diversos casos. Como o Gunpei vai fazer para se tornar Go-Onger nos episódios 1&2, acho que esse processo vai ser mostrado junto o jeito de viver do Gunpei.
São várias as cenas que o Gunpei atuará junto com o Hunt, e os diálogos entre eu e o Usui (Masahiro), intérprete do Hunt, estão sendo descritas de uma forma muito engraçada. Como a interpretação também está dividida entre o trio Sôsuke/Renn/Saki e a dupla Gunpei&Hunt, quero que prestem muita atenção no relacionamento de cada um deles. A primeira tomada do início das gravações de Go-Onger foi uma cena em que o Gunpei corre com toda força. Isto me deixou meio tenso. O que eu senti ao entrar no local de filmagem, é que o jeito de se gravar é muito peculiar. A cena em que aparece o monstro é, em muitos casos, feito por composição, então temos que ficar olhando para um lugar que não tem nada. Foi a minha primeira experiência em filmagem de tokusatsu. Como vai ser dublado (After Recording), tenho que atuar sem me importar com os ruídos ao redor, e pra dizer a verdade, é necessário muita concentração. A dublagem em si ainda não foi feita, mas parece ser muito difícil. Como existem falas nas cenas de ação transformado, agora eu estou revendo os DVDs de séries Sentai do passado, afim de pesquisar o repertório de falas (Risos). Como eu ainda não vi o vídeo finalizado, são várias as partes que eu nem consigo imaginar como ficou, mas de qualquer maneira vou me esforçar acumulando experiência.
A filmagem diariamente é muito complicada, mas todos os membros são muito divertidos, e estou passando dias inesquecíveis. Como papel, existe uma certa oposição com o Furuhara (Yasuhisa), intérprete do Red, mas nos momentos de folga, ora vamos ao karaoke e também trocamos e-mail frequentemente. No ônibus, durante o percurso até a locação, ficamos bem animados, com todos jogando game.
A partir de agora, durante um ano, quero fazer de episódio a episódio algo em igual importância, fazendo uma obra da qual possa arrancar dos telespectadores um “Engine Sentai Go-Onger é interessante!”. Ainda sobre o Gunpei, ele é uma pessoa cheia de senso de justiça, assim como os outros quatro, mas como no começo ele mostra uma atitude de desprezo perante os quatro, talvez o faça parecer um personagem inacompanhável. Mas acho que o Gunpei vai botar pra fora seu caráter humano com o passar do tempo. Aguardem por favor!

Profile:
EbisawaKenji – Nascimento: 22/10/1986. Local: Província de Okinawa. Tipo Sanguíneo: AB. Debutou sendo premiado com o “semi grand prix” do 17º “JUNON Super Boy Contest”. Suas principais participações até aqui: Cinema “Yoru no Picnic” (2006), Drama “Uramiya Honpo” (2006) etc.

Entrevista publicada na revista Toei Hero Max Vol.24 (1/Fev/2008). Traduzido, adaptado e “altamente modificado” por mim mesmo! Espero que consigam entender!

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sábado, fevereiro 16, 2008

Doki-doki Yukai! Go-on Green!!

Entrevista com Masahiro Usui, o Hunt Jô (Go-on Green), de Engine Sentai Go-Onger.

Kiraku-na Dreamer!

Eu, agora, estou com 16 anos, mas havia época em que os atores de séries Super Sentai tinham uma imagem mais adulta. Por isso, quando fiquei sabendo da história do audition através da agência (de talentos), não conseguia formular a imagem de me ver interpretando. Pra dizer a verdade, a maioria dos candidatos no audition tinham mais de 20 anos, e a capacidade de interpretação deles era bem diferente da minha... É claro que eu me esforcei ao máximo para passar, mas eu cheguei a pensar “se uma interpretação infantilizada como a minha era o suficiente”. No começo, a verdade é que eu aspirava ser o “blue” (Risos), mas tive a oportunidade de interpretar o green quando avancei até a etapa final do audition, daí eu comecei a sentir que “dava pra seguir como o green”.
É claro que eu fiquei feliz quando fui escolhido, mas ao mesmo tempo, a intranquilidade também era grande. Por assim dizer, existem várias pessoas que estão atuando como herói, a começar pelos veteranos do D-BOYS (que eu faço parte), como o Hiroki Suzuki e Hirofumi Araki, de Jûken Sentai Gekiranger, e o Yûichi Nakamura, de Kamen Rider DEN-O. Eu mesmo conheço muito bem eles, já que assistia seus programas, aí depois eu sou escolhido, e isto acaba sendo uma grande pressão. Falando nisso, o Suzuki conversou comigo outro dia e disse o seguinte: “Continuar durante um ano é bem complicado, esforce-se!”...isto me deixou francamente feliz.
Eu interpreto o Hunt Jô, expressando-se em poucas palavras, é um cara muito empolgado. Eu tenho as manhas de combinar com o ambiente do local, mas ao mesmo tempo, se não for algo do meu interesse eu nem me mexo (Risos). Eu também tenho um jeito de curioso, e tenho recebido muitas instruções do diretor com relação a essa parte. Concretamente falando, eu me mostro impressionado com algo, mas se nesse intervalo ocorrer um outro acontecimento que seja do meu interesse, logo mudo a minha expressão, virando o rosto pra esse lado. Isso não leva nem um segundo, mas tenho que interpretar com afinco, já que o caráter do Hunt é expressado dessa forma. Além disso, eu retirei a carteira de habilitação de moto, para poder construir o personagem. [Nota: Habilitação apenas para motos de pequeno porte, como Scooters, de 50 a 125cc]. Hunt, originalmente um autônomo, está estabelecido como um entregador de pizza, no desenrolar do primeiro episódio. É claro que daria pra fazer com a troca (com um dublê), mas perderia todo o realismo. Como o diretor Katsuya Watanabe havia pedido para eu tirar a habilitação, fui prestar o teste numa auto-escola. O pior é que foi justamente na época que eu estava com a agenda lotada de serviço, mas felizmente consegui retirá-la sem problemas. Eu subi na moto da pizzaria apenas no dia da gravação, e foi difícil guiá-la, já que não era uma moto comum, e sim um triciclo. Hunt chega de moto, desce dela e diz as suas falas. Como eu havia tirado a habilitação, foi possível realizar a cena sem cortes. Uma cena comum, é claro, mas para mim, uma parte que me dá boas lembranças, prestem atenção quando for ao ar (Risos).
Nos episódios 1&2, tem muitas cenas que eu contraceno com o Ebi-san (Ebisawa Kenji), intérprete do Gunpei Ishihara. Por causa do Gunpei, o Hunt acaba sendo demitido da pizzaria, mas a medida que ele vai se metendo com o Gunpei, também passa a ficar envolvido nos acontecimentos... assim é o desenvolvimento. Durante o drama, eu só fico brigando com o Gunpei (Risos). Como eu fico muito tempo com o Ebi-san, mesmo durante os intervalos a gente conversa coisas como, “Se fizer desse jeito é mais engraçado, não?”, acho que dá pra sentir que a parceria entre os dois é muito boa, né? Entretanto, nesses episódios 1 e 2, diferente dos outros três personagens, nós dois não teremos cenas de ação. Pelo desenvolvimento da história, está estabelecido que nós dois veremos de longe os três lutando. Isso é uma pena (Risos). De qualquer maneira, quero tentar fazer “uma ação típica do Hunt”, introduzindo ao redor uma atmosfera cômica.
No local de filmagem, primeiro fiquei impressionado com o tamanho do staff. Acho que tinha mais ou menos umas 40 pessoas, sendo divididas por partes como equipe de filmagem, equipe de iluminação, equipe de figurino etc, muito prático pegando por etapas. No local de filmagem pintam várias dicas, e para mim, que não estou nem meio ano nesse mundo artístico, está sendo um grande aprendizado. Sempre voam várias instruções como “Pense na posição da câmera!” ou “Comprima a duração da interpretação!”, mas quero fazer disso o meu próprio “alimento”, absorvendo sem deixar escapar nada. Ao pensar que o Suzuki-san e o Araki-san também acumularam a mesma experiência neste lugar, me encho de força de vontade. Faz pouco tempo que eu passei a interpretar o Hunt Jô, mas quero fazer dele algo meu, compreendendo profundamente que tipo de pessoa ele é, esforçando-se ao máximo neste papel, que será como um outro “eu” durante esse um ano.

Profile:
Usui Masahiro – Nascimento: 3/12/1991. Local: Tokyo. Tipo Sanguíneo: B. Debutou vencendo o “grand prix” do 4º audition dos D-Boys. Participará da peça teatral [D-BOYS STAGE vol.2~Last Game~] (20~27/6 em Tokyo/Aoyama Gekijô, 5~6/7 em Osaka/Theater BRAVA!).


Entrevista publicada na revista Toei Hero Max Vol.24 (1/Fev/2008). Traduzido, adaptado e “altamente modificado” por mim mesmo! Espero que consigam entender!

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sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Smile Mankai! Go-on Yellow!!

Entrevista com Rina Aizawa, a Saki Rôyama (Go-on Yellow), de Engine Sentai Go-Onger.

Aikyô to Dokyô no Tough Girl!

Fui descoberta quando eu estava no 3º ano ginasial (Chûgaku 3-Nensei) e entrei neste mundo artístico, mas como eu estava em época de prestar o exame de admissão colegial, só comecei a atuar depois de ter entrado no colegial. Enquanto eu estudava, tive que prestar o audition, e confirmada a minha participação, foi para Engine Sentai Go-Onger. Este passa a ser o meu primeiro trabalho de verdade. Para mim, é meio vergonhoso interpretar na frente das pessoas, e apesar de ser para o papel de Yellow, acabei me confundindo e soltei um “Red” durante o audition (Risos). Pensei que ia ser reprovada com certeza, mas a medida que eu ia avançando à próxima etapa, o sentimento de querer ser aprovada foi ficando cada vez mais forte dentro de mim. O aviso de que eu fui aprovada veio por telefone, através do meu manager, e sem pensar, acabei indagando – “É mentira, né?” (Risos).
Aqui, eu interpreto a Saki Rôyama, que apesar de também ser Yellow, é diferente da Ran-chan de Gekiranger. É um papel que tem um lado meio infantil, de uma garota alegre da atualidade. O diretor Katsuya Watanabe, que filmou os episódios 1&2, disse o seguinte: “Acima de tudo, ânimo. Smile (Sorriso) é a palavra-chave”. Até que está sendo fácil encarnar o personagem, já que tem alguns pontos que se parece comigo mesma, mas como é a minha primeira experiência em dramas propriamente, também tem lá suas dificuldades. A medida que eu vou interpretando, acho que estou conseguindo captar que tipo de pessoa é a Saki. Assim, está sendo divertido realizar de forma pura, coisas típicas de séries Super Sentai, como se transformar, lutar contra o inimigo Gaiarc... (Risos). Dias atrás, fiz a gravação da cena de transformação, e isto realmente deixou uma boa sensação, tipo “Olha, eu me tornei uma heroína de Sentai!”. Quando pequena, eu assistia séries Sentai junto com o meu irmão mais velho, e também adorava “Bishôjo Senshi Sailormoon”, simplesmente o que eu admirava tornou-se realidade. Falando a verdade, disseram o seguinte durante o audition – “Faça por favor alguma pose de transformação”, na hora, eu fiz uma pose que me veio à cabeça de repente, e essa pose tinha ficado muito estranha (Risos). O Black, Ebisawa (Kenji), que estava junto comigo no local do audition, ainda não perde a oportunidade de ficar me imitando (Risos). Como eu ainda não vi o vídeo finalizado, estou muito ansiosa pra saber como ficou a cena de transformação.
Como haverá cenas de ação destransformada, passei a frequentar os treinamentos no JAE, dessde que eu fui escolhida. Eu até que gosto de movimentar o corpo, mas sigo o meu próprio passo, movimentos muito rápidos são o meu ponto fraco. No começo, fiquei muito preocupada comigo mesma, se eu conseguiria acompanhar o mesmo ritmo do pessoal. Mesmo assim, eu tinha consciência de que estava progredindo aos poucos, e passei a sentir de verdade o legal da ação. Trocando idéia com um suit-actor dos Uguts (soldadinhos do Gaiarc) no local de filmagem, fiz uma ação na qual a Saki esquiva-se do ataque do inimigo e aplica o chute. Mas ainda é só o começo, quero aceitar esse desafio de fazer ação. As gravações de sentai começam cedo, é muito complicado (Risos). Porém, é divertido pois podemos ir a vários lugares de locações. Recentemente, fomos para os lados de Zushi (Província de Kanagawa), tinha palmeiras lá, mesmo em pleno inverno, parecia um país tropical, um cenário bem inusitado. Outro dia, como havia um jardim de infância perto da locação de filmagem, muitas crianças vieram a se aglomerar. A respeito de eu mesma interpretar um herói, até hoje não tinha sentido na pele essa experiência, mas vendo a imagem das crianças, pensei – “tenho que fazer com firmeza, se quiser ser admirada!” E quando pediram pra apertar a mão (cumprimentar) pela primeira vez, fiquei muito feliz (Risos).
Por ser a única mulher na equipe, no início fiquei meio intranquila com isso, mas começando as filmagens, percebi que todos são gente fina e fiquei bem intímo deles. O Furuhara (Yasuhisa) dá uma sensação de um cara quente, só de vê-lo parece um Red mesmo. O Kataoka (Shinwa) é uma pessoa maravilhosa, com um ar de adulto. O Usui (Masahiro) tem a mesma idade que eu, e nos intervalos das gravações, estamos sempre nos divertindo juntos (Risos). O Ebisawa é muito gentil, fico muito feliz por ele se importar com os outros. Acho que é muita sorte ter bons membros assim. Unificando o coração de todos, quero mostrar sucessivamente um bom trabalho em equipe.
Como esta obra está repleta de novos atrativos, como a cena de tirar o capacete vestindo as suits, a aparição dos veículos falantes, os nossos parceiros Engines..., assistam por favor. Como “Aizawa Rina”, é apenas o começo de tudo, tenho um lado imaturo sim, mas estou me esforçando com afinco, e ficaria muito feliz se puderem assistir com muita atenção.

Profile:
Aizawa Rina – Nascimento: 28/7/1991. Local: Tokyo. Tipo Sanguíneo: O. Go-Onger é a sua obra de estréia como atriz.

Entrevista publicada na revista Toei Hero Max Vol.24 (1/Fev/2008). Traduzido, adaptado e “altamente modificado” por mim mesmo! Espero que consigam entender!

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quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Zubari Seikai! Go-on Blue!!

Entrevista com Shinwa Takaoka, o Renn Kôsaka (Go-on Blue), de Engine Sentai Go-Onger.

Iki de Inasena Anzen Unten!

Eu já tinha participado de audition para série Super Sentai, mas na época eu acabei ficando na segunda fase. Como foi a primeira experiência de ter prestado um audition, eu mesmo senti a falta de capacidade, mas prometi para mim mesmo – “No ano que vem, vou prestar de novo!” – mesmo sabendo como é duro aceitar o resultado. Desde então, durante um ano, enquanto ia a faculdade, comecei a assistir filmes, ler livros sobre interpretação e fazer treinamento vocal para poder incorporar o básico, até mesmo as aulas da agência (de talento) eu frequentei assiduamente. Depois de tudo isso, relaxei e consegui passar no audition de Go-Onger.
Como foi um audition muito longo, quando fui aprovado, honestamente falando, foi grande o sentimento de alívio. Começando as gravações, finalmente tive aquela sensação do tipo, “Olha, estou aparecendo”! Me sinto realmente muito feliz agora.
Sobre o papel de Renn Kôsaka, quando li pela primeira vez o script, tive a impressão de que ele é bem diferente de mim. Renn parece esconder um caloroso sentimento interno, mas é um tipo bem prudente. Eu sou do tipo que transforma em atitude aquilo que penso, até mesmo a forma de eu me aproximar dos outros é totalmente diferente. Em relação a parte de pensar com cuidado sobre o Renn, a cada filmagem eu penso – “Qual será o melhor jeito de interpretar?” – e acabo errando na tentativa. Naturalmente, mais do que ser um herói, como apenas a face prudente não cola, quero mostrar também que o Renn é do tipo que, quando tem que fazer, ele faz!
E mais, parece que está estabelecido que o Renn é bom na cozinha, mas como eu moro com os pais, é muito difícil eu cozinhar em casa. Rapidamente, como havia uma cena de preparar omelete dentro do Ginjiroh (o micro-ônibus dos Go-Onger), eu tomei como referência a minha mãe cozinhando. Mesmo que eu não esteja cozinhando de verdade, é só realizar alguns movimentos singelos, que façam dar a impressão de cozinhar. Agora, estou pensando em quem sabe, aprender a cozinhar (Risos).
Como eu sempre pratiquei baseball desde a escola primária até o colegial, a minha tensão aumentava muito nos treinamentos do JAE, só de lembrar esses tempos de “bukatsu” (atividade extracurricular das escolas japonesas) (Risos). Ora tinha que malhar interminavelmente os músculos abdominais ou erguer por mais de um minuto a coxa, era algo muito duro, e quando ficava só nisso era uma sensação explendorosa, tinha horas que era difícil de aguentar. Mesmo os socos e chutes tinha uma maneira de se mostrar, parece que tem pontos em comum o movimento de arremessar uma bola e o movimento de dar um soco, e ficava muito feliz quando elogiavam que eu tinha bons músculos (Risos). Só que, mesmo aprendendo o trabalho de ação, senti na pele que era necessário muito treinamento para poder mostrar de forma bonita no vídeo. No local de filmagem, estou recebendo conselhos e o acompanhamento do Yoshifumi Oshikawa, o suit-actor do Go-on Blue, e quero progredir muito, colocando em prática tudo o que eu aprendi.
No local de filmagem, o diretor dos episódios 1&2, Katsuya Watanabe, tem nos instruído educadamente e de uma maneira fácil de compreender, já que no começo não estamos muito acostumados. O técnico em filmagem, Fumio Matsumura, é muito severo, mas dá pra compreender. Como os pensamentos do diretor Watanabe são transmitidos de forma clara, o negócio é concentrar e se esforçar. Desta vez, cada um de nós Go-Onger teremos parceiros na forma de veículos, os Engines, e como eu sempre gostei de motos e carros, gostei muito dessa idéia. Mas não são simples mechas, são seres que possuem vontade própria. O Go-on Blue tem como parceiro o Buson, que solta umas falas como “Kono Suttoko Dokkoi!” ou “Beraboh-me!”, típico jeito de falar de quem viveu na era Edo (Risos). Há uma grande diferença entre o prudente do Renn e o “meio deslocado” do Buson, e fiquei empolgado quando recebi o script, pois “isso pode se tornar um fator interessante”! Como a dublagem (After Recording) começa a partir de agora, estou ansioso pra ver como ficou o vídeo com a gente contracenando com os Engines, que foram feitos em CG.
Acho que este período de um ano vai acabar passando num piscar de olhos. Por isso, quero interpretar com seriedade, não desperdiçando nenhuma das cenas. Como há um bom ambiente entre os membros, ficaria muito feliz em conseguir transmitir essa mesma relação através de cada um dos papéis. Falta pouco para a estréia e espero que o resultado final corresponda as expectativas de se tornar uma obra interessante!

Profile:
Kataoka Shinwa – Nascimento: 30/7/1985. Local: Tokyo. Tipo Sanguíneo: B. Go-Onger é a sua obra de estréia como ator.


Entrevista publicada na revista Toei Hero Max Vol.24 (1/Fev/2008). Traduzido, adaptado e “altamente modificado” por mim mesmo! Espero que consigam entender!

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terça-feira, fevereiro 12, 2008

Mach Zenkai! Go-on Red!!

Entrevista com Yasuhisa Furuhara, o Sôsuke Esumi (Go-on Red), de Engine Sentai Go-Onger.

Yûki Mantan, Highway Star!

Desde pequeno eu gosto muito de séries Super Sentai, em especial “Chikyû Sentai Fiveman” (90), “Chôjin Sentai Jetman” (91) e “Kyôryû Sentai Zyuranger” (92), estas três obras eu assisitia com entusiasmo. Como eu gostava basicamente do Red, desde o começo eu já aspirava o papel do Red neste audition. Na etapa final do audition, o Kataoka (Shinwa) e o Ebisawa (Kenji) estavam junto comigo. Os dois, dependendo do papel, conseguiam construir um ambiente totalmente diferente, e como eram muito boas as interpretações, logo pensei, “Droga, é impossível pra mim”. Mas quando eu soube que eu seria o Red, fiquei um tanto surpreso, em estado de bobeira (Risos).
Na verdade, ainda não contei aos amigos que a minha participação foi definida. Acho que ninguém vai acreditar, sendo o meu personagem preferido (Risos). Sinto que eles vão me zuar sem dó, dizendo que “eu não não sou o Red”. Só que o Sôsuke Esumi é igual a mim, é o tipo de cara que age antes de pensar. Expressando de uma forma simples, um Homem de Sangue Quente. Mas ao interpretar, até que ponto vai esse sangue quente? Essa dosagem é muito difícil. Quando a câmera começa a rodar, vem o nervosismo, e acabo forçando involuntariamente, confundindo esse lado acalorado do Sôsuke. Tem vezes que o diretor chama a minha atenção, dizendo que “eu fui além da conta”. Mas mesmo pensando profundamente, tem vezes que isso acaba escapando. Agora, acima de tudo, tenho que me basear nos sentimentos do Sôsuke antes de interpretar, passar a pensar “Se fosse o Sôsuke, o que ele faria?”.
Nas cenas de ação tem de tudo, socos, chutes, passividade, foi mais difícil do que eu imaginava. Antes de começar as filmagens, frequentei o treinamento de ação do JAE, e no primeiro dia, disseram que “O Furuhara era o pior de todos” (Risos). Como eu não tenho o costume de ver como é a minha própria forma de socar, experimentei fazer na frente do espelho, mas sem dúvida ficou ridículo... Recebendo um treinamento individual, corrigi tanto a forma de andar como a forma de correr, além de socos e chutes. No local de filmagem, para mostrar cada coisa de forma convincente, também penso na ligação com a próxima cena, pela posição da câmera e a forma de olhar após levar um soco, não é “só dar um soco e pronto”, é fazer durar o ardor de após levar um soco.
No local de filmagem, o suit-actor do Go-on Red, Hirofumi Fukuzawa, a quem eu costumo chamar de Fuku-san, realmente tem uma grande presença. Fuku-san realmente fica muito bem, mesmo numa única postura, e acho que eu não seria aceito na interpretação dele. Ele também me deu alguns conselhos vendo a minha ação, verificando cada movimento, até nos detalhes. Como eu ainda sou meio inexperiente, é natural que ele fique bravo, mas mesmo assim ele ensina com muita paciência. Realmente, só tenho a agradecer.
O trabalho em equipe de todo o cast é excepcional. O Ebi-chan, normalmente, é todo sorridente, mas o seu papel é bem “cool”, e é impressionante como ele muda por completo, na hora da interpretação. O Usui-kun (Masahiro) é como um irmão mais novo, bem “kawaii”. A (Aizawa) Rina-chan é a mais nova, assim como o Usui-kun, mas também tem um lado maduro, vive dando broncas (Risos). Por último, o Shinwa-kun é bem disposto, no local de filmagem, sinto que ele é uma espécie de pau pra toda obra. Como papel, eu é que sou o líder, mas como não tenho muito tempo livre, recebo o apoio de todos. Realmente, reuniu-se bons membros.
Decidida a minha participação, demorei pra crer na realização de que eu mesmo seria o Red, mas vestindo o uniforme regular, finalmente passei a ter a sensação “de poder interpretar o Sôsuke durante um ano”. E mais, desta vez, vai ter a cena de tirar o capacete, depois de transformado. Algo que nunca houve nos Sentais até hoje. O traje usado pelo Fuku-san é diferente, o meu foi ajustado sob medida pra mim. Quando eu ouvi essa história (do traje), respondi: “Eh? Significa que eu também vou poder vestir o traje!?” Realmente, fiquei muito feliz. Para as crianças que vão assistir o programa, quem sabe eu não as faço pensar que esteja me transformando mesmo?
Talvez, o cast de cada ano já tenha dito isso, mas eu também pretendo guardar uma forte lembrança para com esta obra, dentre todos os Sentais até agora. Atualmente, dentre os inúmeros tipos de heróis como Sentai, Riders e os de Hollywood, como Spiderman e Batman, se fosse feita a pergunta “qual seria o seu herói preferido?”, e as pessoas respondessem sem titubear, “Engine Sentai Go-Onger”, isso seria muito legal. Neste período de um ano, pretendo fazer do Sôsuke Esumi (Go-on Red) um personagem atraente, igual aos heróis que eu admirava na infância.

Profile:
Furuhara Yasuhisa – Nascimento: 13/8/1986. Local: Kyoto. Tipo Sanguíneo: O. Principais atuações: Dramas-“No-buta。o produce” (2005), Hanazakari no Kimi-tachi e Ikemen♂Paradise” (2007), Teatro-“switch” (2007) etc.


Entrevista publicada na revista Toei Hero Max Vol.24 (1/Fev/2008). Traduzido, adaptado e “altamente modificado” por mim mesmo! Espero que consigam entender!

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domingo, fevereiro 10, 2008

Lucky☆Star Doll “Konata”

Lembram-se daquelas bonecas do Lucky☆Star, que eu havia divulgado no post do Wonder Festival 2007 Summer, e que eram apenas de amostra do estande da fabricante Mamachapp Toy? Pois bem, finalmente uma delas, a Konata Izumi, vai ser lançada através de encomenda por revistas. Trata-se de um projeto entre a Mamachapp Toy e a Kadokawa Shoten, que através das seguintes revistas, Comptiq, Comp Ace e Comp Heroine’s, estará aceitando o pedido de encomenda. Basta pagar em qualquer agência dos correios no Japão, um boleto incluso numa dessas revistas, no valor de ¥15300 (Boneca=¥14800+Frete=¥500), até o dia 25 de fevereiro. O produto começará a ser enviado no final de junho. A boneca mede cerca de 23 cm e vem com o uniforme de inverno do colégio Ryônan Gakuen. E tem mais um item especial, o doce preferido da Konata, “chococorone” (assistam o primeiro episódio!). Só posso expressar a minha emoção através de uma palavra: K-A-W-A-I-I!!! É incrível como conseguiram reproduzir o rosto com tamanha fidelidade. Agora eu estou só na expectativa de que as outras bonecas sejam lançadas, as irmãs Kagami Hiiragi e Tsukasa Hiiragi, e quem sabe, até mesmo a Miyuki Takara? Aliás, preciso pagar logo o boleto...

Nanatsuiro★Drops – Akihime Sumomo Doll


Aqui está o panfleto da boneca da Sumomo Akihime, heroína do anime Nanatsuiro★Drops, pertencente a coleção Pure Neemo Advance, da Azone International. A boneca será lançada no final deste mês, ao preço de ¥13440. Inclui o uniforme escolar Seijô Gakuen e a pequeno carneirinho Yuki-chan. Já havia comentado sobre essa boneca no post do Wonder Festival 2007 Summer. Originalmente, ela estava prevista para ser lançada em dezembro. Realmente, o acabamento está impecável e eu gostaria muito de tê-la em minha coleção, mas o problema é a falta de grana...snif...snif... Quem sabe um dia, quando o preço abaixar! Links:
Nanatsuiro★Drops (Azone)
Nanatsuiro★Drops (AmiAmi)
Nanatsuiro★Drops (TV Anime)
Nanatsuiro★Drops pure!! (Game/PS2)

Wonder Festival 2008 Winter, Dia 24 de Fevereiro!

Mais um dia de muito frio e neve (novamente). Bom, mas não vim falar sobre isso. Já entrei em “contagem regressiva” para mais uma edição do maior evento de “garage kit” do Japão, o Wonder Festival, que será realizado no dia 24 de fevereiro, no Tokyo Bigsight, em Ariake (Tokyo). WF 2008 Winter será a 13ª edição que eu participo, desde 2001, e espero que seja um grande evento, tão bom quanto a edição do ano passado. Na edição de inverno de 2007, estiveram presentes as dubladoras Minori Chihara, Ami Koshimizu e Mayumi Iizuka, das que eu me recordo. Não me lembro se teve cantores. Até o exato momento, ainda não foi divulgado os convidados para a edição deste ano, no estande da Good Smile Company (Wonderful Hobby Life For You!! 7). Na edição de verão, teve mini live com Psychic Lover, Tomoe Ohmi, Aki Misato e Masaaki Endoh. Vou ver se este ano consigo arrastar alguém pra ir comigo. Aguardem! Em termos de compras, não tem nenhum produto que me deixou ofuscado, por assim dizer, mas nunca se sabe né? Bom, tenho que tentar controlar os meus gastos este ano...HeHeHe! Mas quem estiver curioso em saber quais os produtos limitados que estarão a venda nesta edição, separei alguns links de vários fabricantes que terão estandes no evento. Apreciem!
Atelier-Sai
Yujin

Leiam também sobre as edições de Inverno/Verão do WF 2007:

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quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Parada para refeição em…Yokohama!


Como eu não tenho nenhuma informação nova a respeito do novo filme dos Ultras, fiquem com uma imagem publicada hoje no site Ultra Kyôdai Club. Na foto, o staff principal do filme, parando pra fazer uma refeição no bairro chinês de Yokohama (Chûka-gai). Da esquerda para a direita: Keiichi Hasegawa (Roteirista), Kiyoshi Suzuki (Produtor), ??? (Encarregada de Divulgação) e Takeshi Yagi (Diretor). Ah, aqui está uma notinha sobre o filme, escrita pelo meu amigo Alexandre Nagado, para o site Omelete. Bom, é isso, fui!!!

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quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Kamen Rider DEN-O DX Tokusatsu Heroine Figure~Hana Hen~


Gênero: Prize Figure
Fabricante: Banpresto
Lançamento: Janeiro/2008Preço: ¥200 (1 Jogada) ou ¥500 (3 Jogadas)
Descrição: Figura do tipo “prize” (prêmio), obtida nas máquinas de pegar objetos, conhecidas como Crane-Game ou Ufo Catcher. Estatura aproximada: 18 cm.
Comentário: Até que enfim, saiu a figura da Hana-san. Pelo menos, algum “legado” da Yuriko Shiratori! Por um preço tão baixo, até que a qualidade não deixa a desejar. A pintura está bem feita, quase sem borrões. Detalhe para a pintura das unhas. Adquiri a figura numa loja especializada em neste tipo de figura, mas paguei caro, ¥1795. O rosto também ficou muito bom, com um ar de invocada! Clique aqui para ver o review da figura da Naomi.